POLI VITAMINICOS, Posso usar para sempre?

Nossos alimentos passam por processos até chegar em nossa mesa… a colheita, o armazenamento, o transporte, o armazenamento novamente, a distribuição, o armazenamento pela terceira vez, a exposição para compra , o armazenamento pela quarta vez agora em nossas geladeiras, a cocção e finalmente o alimentar-se. Tais fases de percurso produzem uma perda significativa de nutrientes e esta é um boa justificativa para a suplementação, e foi analisando tais dados que Anvisa liberou poli vitamínicos como suplemento alimentar livre de prescrição.

Porém precisamos ressaltar que os critérios de administração de suplementos não são adequados, 100% confiáveis. As análises bioquímicas para avaliação de complexo B são caras, para avaliação de selênio e zinco são inviáveis financeiramente e isso dificulta o processo de suplementação individualizada. Então o que temos no mercado é uma enxurrada de suplementos com doses ínfimas e que serão inócuos a sua saúde se você depender exclusivamente do seu consumo.

Quando pele envelhece unhas ficam fracas e cabelos caem é à internet na compra de suplementos que muitos recorrem sem uma devida avaliada sobre a real necessidade do caso. Uma vez que fatores como a beleza está em jogo é preciso avaliar não apenas o sistêmico mas também as condutas exógenas do dia a dia e as desordens epiteliais externas além dos intestinos e sua capacidade absortiva.

A arte de suplementar deve ser acompanhada com a arte de investigar, com o objetivo de entregar não apenas o melhor mas também assertivamente o que o paciente está esperando.

Uma análise de biofísica através de uma metodologia de impedância tetrapolar é mais viável financeiramente e abrange dados importantes para desenhar a conduta suplementar seja ela endovenosa intramuscular oral ou subcutânea.

Um profissional que zelar por sua reputação deve considerar métodos de análise que geram adesão de seus pacientes e a impedância tetrapolar entrega tal resposta.


MEYER, Flavia. Modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares e drogas: comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde. Revista brasileira de medicina do esporte, São Paulo: SBME. Vol. 15, n. 3 (mai./jun. 2009), supl. 0, p. 2-12, 2009. MARTINS, Helena. Cálcio a mais? Riscos da suplementação com cálcio e vitamina D na pós-menopausa. Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, 2014, 30.4: 274-6. DA SILVA, Ana Caroliny Guedes; JUNIOR, Omero Martins Rodrigues. Riscos e benefícios no uso de suplementos nutricionais na atividade física. Brazilian Journal of Development, 2020, 6.12: 96770-96784. DOS SANTOS FONTENELE, Maria de Lourdes; LUNA, Geísa Izetti. Regulamentação da Suplementação Nutricional no Brasil. Acta de Ciências e Saúde, 2013, 1.2: 82-94.

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